Após
a goleada de 4 a 1 no Ba-Vi, o técnico Enderson Moreira falou sobre a superação
do grupo para poder vencer o clássico num período complicado para o clube.
Enderson Moreira falou sobre a superação do grupo para vencer o clássico. |
Da redação com informações do ECB
Foto:
Gabriela Simões
“Se
em alguns momentos faltou um pouco de técnica ou tática, o que nunca faltou
nesse tempo todo foi determinação e vontade para que as coisas saíssem melhor.
Viemos de uma sequência de jogos, enquanto outros times tiveram esse período
para se preparar melhor. A gente sabia que teria sofrimento nesse retorno. Mas
ainda assim nos classificamos na Copa do Brasil, fizemos, na minha concepção,
um ótimo jogo contra a Chapecoense, e fomos surpreendidos no nosso retorno,
depois de quase 12 horas em trânsito por conta do problema nos voos, recebidos
de uma maneira que não posso aceitar, que deixou estrago em nosso grupo e em
nossa comissão. Não sabia como iríamos reverter isso, mas tomamos a decisão de
abraçar o elenco e tentamos desde então tirar essa carga pesada, na esperança
de uma boa resposta… Como não treinamos, o que fizemos foi conversar muito,
quase que individualmente com os atletas sobre as situações de jogo e sobre a
parte emocional. Tenho muito que agradecer o trabalho do DADE (Departamento de
Análise de Desempenho) e pelo envolvimento de todos da direção para superar
esse momento, mas quero dizer que o mérito maior é mesmo dos atletas”, disse.
O
treinador do Tricolor agradeceu também o apoio da torcida que veio à Fonte
Nova. “Lamento o acontecido na sexta, mas tenho a certeza que o verdadeiro
torcedor do Bahia estará sempre com a gente nos triunfos e nas dificuldades,
porque sempre estiveram. Não podemos achar que está tudo bom e nos empolgar em
um momento como esse. Sabemos que não está, que houve problemas e que temos que
melhorar. Mas nas derrotas também não podemos olhar somente os aspectos
negativos”.
Sobre
a evolução do time, Enderson avaliou seu percurso no clube até aqui. “Chegamos
em meio a uma semifinal de competição e não tivemos muito tempo para trabalhar.
A gente vai conseguindo encaixar uma peça aqui, outra ali, mas as mudanças
muito drásticas não são bem vindas. É preciso trabalhar com paciência, com
conversa e ir aprendendo como as coisas funcionam, conhecendo melhor os
atletas. Vocês não têm ideia de como eles se reapresentaram no hotel, com
vários problemas físicos e médicos para resolver. A gente tem que enaltecer
muito a dedicação e o empenho de todos eles. Provavelmente na quarta-feira
(contra o Cerro, em Pituaçu) a gente não consiga colocar muitos desses atletas
em campo, porque estão no limite e temos que ter jogadores inteiros para um
jogo tão difícil. Vamos avaliar caso a caso para montar o time”, finalizou.
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