O
aniversário da conquista do bicampeonato brasileiro pelo Bahia e o centésimo
ano do nascimento de Adroaldo Ribeiro Costa foram comemorados ontem na
Assembleia Legislativa, em sessão especial.
Ex-presidentes do Bahia junto com o atual Marcelo Sant'Ana. |
Convocados
pelo craque e deputado Bobô, ex-jogadores que atuaram em 1988, dirigentes e
ex-dirigentes do clube, representantes dos três poderes, todos representando o
maior patrimônio do clube: a lendária torcida tricolor, que se tornou
patrimônio cultural e imaterial do estado, comparecera na Assembleia
Legislativa da Bahia nesta quinta (16) para relembrar a conquista da segunda
estrela do Bahia em 1988.
Bobô fez o primeiro pronunciamento da tarde. |
“O
19 de fevereiro é uma data memorável”, disse Bobô no primeiro pronunciamento da
tarde. “Ter participado desse momento especial para o clube e para a nação
tricolor é motivo de muito orgulho, pois colocou definitivamente jogadores,
comissão técnica, dirigentes e funcionários da época no coração e na história”,
disse.
Naquele
ano, o Bahia não foi campeão apenas nas quatro linhas. Como o deputado
comunista lembrou, a torcida teve também o seu quinhão de glória ao garantir a
maior renda da competição e a segunda maior média de público do ano. “O templo
da Fonte Nova recebeu mais de 110 mil torcedores, a maior plateia ali
registrada”, disse, lembrando de uma época em que o números de torcedores nos
estádios brasileiros passava da centena de milhar.
Ex-jogadores presentes na homenagem junto com torcedor. |
“É
mais um momento para reverenciar cada jogador que deu sua vida nas partidas
finais”, disse, citando Sidmar, Rogério e
Ronaldo; Tarantini, Mailson e Edinho
Jacaré, João Marcelo, Claudir, Pereira e Newmar; Gil, Sales, Renato, Osmar,
Charles, Marquinhos, Paulo Robson e Ricardo, Paulo Rodrigues, Zé Carlos, Dico e
Sandro. Os últimos cinco marcaram presença em plenário e Bobô lamentou a
ausência de Mailson, por problemas de saúde.
O
parlamentar dedicou palavras especiais a todos, mas ressaltou o papel de
Ronaldo e suas defesas importantes e Zé Carlos, artilheiro do certame. Ele
também destacou o papel do técnico Evaristo de Macedo e do então presidente,
Paulo Maracajá. Craques de outros tempos também marcaram presença e também
foram citados, a exemplo de Eliseu Godoy, Douglas, Osni e Emo.
Homenagem a Adroaldo Ribeiro
Costa
Uma
das marcas do Bahia é o hino, classificado por Bobô como o mais belo hino do
Brasil e talvez do mundo. Composto por Adroaldo Ribeiro Costa, aos 29 anos, em
meados da década de 40, o hino foi imaginado para entusiasmar a pequena torcida
que ia ao Campo da Graça e se concentrava no Lado B da arquibancada.
O autor do Hino, Adroaldo Costa foi lembrado. |
Quem
lembrou dos primórdios do hino histórico foi Aramis, o sobrinho de
Adroaldo. Durante a tarde de ontem
vários foram os pronunciamentos. Falaram o atual presidente do Bahia, Marcelo
Sant’Ana, e o conselheiro TCE Paulo Maracajá, presidente do Bahia na ocasião da
conquista. Outro tricolor de coração, o secretário de Infraestrutura e Recursos
Hídricos, Cássio Peixoto.
Todos
foram condecorados com placas honoríficas, totalizando 21 homenagens, incluindo
ausentes, como o ex-zagueiro João Marcelo, representado pela cunhada, a
desembargadora Maria de Lourdes Medauar; Gil Sergipano (recebeu a filha
Mariana) e o médico Marcos Lopes, que sugeriu a instituição da torcida como
patrimônio cultural e imaterial.
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