O
Diretor financeiro, Marcelo Barros apresentou, para o Conselho Deliberativo, a
receita bruta próxima dos 100 milhões, para a temporada do ano que vem.
Marcelo Barros apresentou a receita próxima dos 100 milhões. |
Colaboração
de foto: Felipe Oliveira/ECB
O
Bahia terá para gastar na próxima temporada R$ 99.652.542, a maior Receita da
história do clube. A cifra foi revelada pelo diretor administrativo-financeiro,
Marcelo Barros em entrevista ao último Programa do Esquadrão. Vale lembrar que
esses R$ 99 milhões não se referem à prestações de contas. É uma receita
conservadora que indica os valores que, com certeza, o clube vai obter no
próximo ano.
Ao
longo de 2017, a soma pode ser até maior. No ano passado, por exemplo, o valor
previsto foi de R$ 83.143.547 e o ano acabou com R$ 120 milhões de receita ao final da temporada. O que alavancou a receita, em 2016, foram os R$ 40
milhões que o tricolor recebeu de luvas pela assinatura de contrato com o canal
Esporte Interativo, para a TV fechada entre 2019 e 2024.
Apesar
do aumento na receita bruta inicial, há uma tendência de déficit orçamentário
ao final da temporada, que Marcelo Barros explicou. “Primeiro que o Bahia deve
concluir 2016 com saldo em caixa de R$ 12 milhões. Em 2017, nas operações
normais do clube, temos um déficit de cerca de R$ 1 milhão. Mas temos que pagar
dívidas do passado e tem o acordo da OAS (para o clube comprar o Fazendão e a
Cidade Tricolor), que envolve cerca de mais R$ 11 milhões. Então existe o
potencial para que o clube venha a ter um déficit de 17 milhões”, afirmou
Barros.
“Acredito
ainda ser possível ter desempenho melhor, já que esse ano tivemos R$ 120
milhões de receita ao final da temporada. Por que não correr atrás disso? Além
disso é possível também segurar um pouco as despesas. Tudo vai depender do ano
do clube. Se vamos ter dois CTs pra cuidar ou deixar apenas um funcionando. A
gente precisa ter dois? Pode fazer uma transação? É algo que vamos discutir”. O
acordo com a OAS está acertado, faltando assinar. Caso o contrato seja assinado
e o Bahia fique com os dois CTs, isso custará R$ 11 milhões mais 21 milhões de
Transcons (moeda do mercado imobiliário).
Do
valor destinado ao futebol profissional, haverá um acréscimo de cerca de R$ 4
milhões. “Com relação ao futebol o orçamento é de 62 milhões. Em 2016 vamos
concluir gastando R$ 58 milhões. Em ambos os anos a verba disponível em
contratações é de R$ 8 milhões para pagar direitos econômicos, e 2017 está previsto
valor semelhante”, detalhou.
Parte
desse valor a diretoria considera investir para contratar jogadores que foram
aprovados na atual temporada, como o lateral-esquerdo Moisés, do Conrinthians,
e o atacante Edigar Junio, do Atlético Paranaense.
Marcelo
Barros ainda brincou sobre o “jogador mais caro do clube”, que não tem relação
nenhuma com os atletas do elenco. “Se você me perguntar qual é o jogador mais
caro do Bahia, eu diria que é a dívida trabalhista. Em 2017 teremos que separar
R$ 500 mil por mês para pagar a dívida que ultrapassa os R$ 20 milhões. O
segundo mais caro é a tributária, que a gente gasta R$ 350 mil por mês”,
enumerou. Haverá aumento significativo também no investimento nas divisões de
base, que será em torno de R$ 10 milhões.
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