Bahia terá, em 2017, a maior Receita da sua história - O BahiaNaRede

Últimas

Post Top Ad

Post Top Ad

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Bahia terá, em 2017, a maior Receita da sua história

O Diretor financeiro, Marcelo Barros apresentou, para o Conselho Deliberativo, a receita bruta próxima dos 100 milhões, para a temporada do ano que vem.

Marcelo Barros apresentou a receita próxima dos 100 milhões.
Da redação com informações de Bruno Queiroz/Correio
Colaboração de foto: Felipe Oliveira/ECB

O Bahia terá para gastar na próxima temporada R$ 99.652.542, a maior Receita da história do clube. A cifra foi revelada pelo diretor administrativo-financeiro, Marcelo Barros em entrevista ao último Programa do Esquadrão. Vale lembrar que esses R$ 99 milhões não se referem à prestações de contas. É uma receita conservadora que indica os valores que, com certeza, o clube vai obter no próximo ano.

Ao longo de 2017, a soma pode ser até maior. No ano passado, por exemplo, o valor previsto foi de R$ 83.143.547 e o ano acabou com  R$ 120 milhões de receita ao final da temporada. O que alavancou a receita, em 2016, foram os R$ 40 milhões que o tricolor recebeu de luvas pela assinatura de contrato com o canal Esporte Interativo, para a TV fechada entre 2019 e 2024.

Apesar do aumento na receita bruta inicial, há uma tendência de déficit orçamentário ao final da temporada, que Marcelo Barros explicou. “Primeiro que o Bahia deve concluir 2016 com saldo em caixa de R$ 12 milhões. Em 2017, nas operações normais do clube, temos um déficit de cerca de R$ 1 milhão. Mas temos que pagar dívidas do passado e tem o acordo da OAS (para o clube comprar o Fazendão e a Cidade Tricolor), que envolve cerca de mais R$ 11 milhões. Então existe o potencial para que o clube venha a ter um déficit de 17 milhões”, afirmou Barros.

“Acredito ainda ser possível ter desempenho melhor, já que esse ano tivemos R$ 120 milhões de receita ao final da temporada. Por que não correr atrás disso? Além disso é possível também segurar um pouco as despesas. Tudo vai depender do ano do clube. Se vamos ter dois CTs pra cuidar ou deixar apenas um funcionando. A gente precisa ter dois? Pode fazer uma transação? É algo que vamos discutir”. O acordo com a OAS está acertado, faltando assinar. Caso o contrato seja assinado e o Bahia fique com os dois CTs, isso custará R$ 11 milhões mais 21 milhões de Transcons (moeda do mercado imobiliário).

Do valor destinado ao futebol profissional, haverá um acréscimo de cerca de R$ 4 milhões. “Com relação ao futebol o orçamento é de 62 milhões. Em 2016 vamos concluir gastando R$ 58 milhões. Em ambos os anos a verba disponível em contratações é de R$ 8 milhões para pagar direitos econômicos, e 2017 está previsto valor semelhante”, detalhou.

Parte desse valor a diretoria considera investir para contratar jogadores que foram aprovados na atual temporada, como o lateral-esquerdo Moisés, do Conrinthians, e o atacante Edigar Junio, do Atlético Paranaense.

Marcelo Barros ainda brincou sobre o “jogador mais caro do clube”, que não tem relação nenhuma com os atletas do elenco. “Se você me perguntar qual é o jogador mais caro do Bahia, eu diria que é a dívida trabalhista. Em 2017 teremos que separar R$ 500 mil por mês para pagar a dívida que ultrapassa os R$ 20 milhões. O segundo mais caro é a tributária, que a gente gasta R$ 350 mil por mês”, enumerou. Haverá aumento significativo também no investimento nas divisões de base, que será em torno de R$ 10 milhões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad