Se
o Bahia era um dos clubes que não tinha perdido em casa nesta Série B, antes do
jogo, este status vai continuar por pelo menos mais uma rodada. Nesta
sexta-feira (11), como já havia feito em 9 de doze jogos como mandante, o Bahia
venceu na Arena Fonte Nova.
Fotos:
Reprodução
A
vítima da vez, apesar do futebol não encantar, foi a equipe do Bragantino que
saiu de campo derrotada por 3 a 2. Com o resultado positivo, o segundo
consecutivo em Salvador, o tricolor dorme mais uma vez no grupo dos quatro
líderes. No entanto, para continuar na segunda posição, terá que secar o
Paysandu e o Vitória.
Descanso
ou tempo para comemorar o resultado? Nada disso. Já na próxima terça-feira
(15), em Fortaleza, o Bahia reencontra o Ceará pela quarta vez nesta temporada,
a segunda pela Série B. O jogo acontecerá na Arena Castelão, às 19h.
Quem
começou o jogo mostrando as garras foi o Bragantino, com menos de um minuto. O
meia Chico aproveitou a sobra da defesa do Bahia e finalizou de fora da grande
área. Douglas Pires fez boa defesa e mandou para escanteio. O início da partida
foi controlado pelo time visitante, apesar da posse de bola do tricolor, que
encontrou muita dificuldade para criar.
Aos
13, o Bahia conseguiu criar a primeira oportunidade. Maxi Biancucchi fez jogada
individual e rolou para Eduardo. O meia finalizou em cima do lateral Moisés,
que evitou o gol tricolor. No minuto seguinte, de cabeça, o zagueiro Robson
também teve uma chance e mandou para fora.
O
jogo ficou feio até o erro do Bahia, aos 24 minutos. Douglas Pires saiu jogando
errado, derrubou Jobinho na área e cometeu pênalti. Na cobrança, o arqueiro do
Bahia se redimiu e defendeu o chute do atacante Lincolm. O susto não serviu
para ligar o Bahia na partida. Aos 34, por exemplo, o atacante Jobinho arriscou
de fora e levou bastante perigo ao time baiano.
Aos
36, em jogada aérea, a defesa do Bahia dormiu. Luan cabeceou e o goleiro
Douglas Pires espalmou. GIlberto aproveitou o rebote e marcou o gol do
Bragantino na partida.
Maxi
Biancucchi, aos 38, teve uma grande chance de empatar e falhou. Recebeu passe
de Eduardo, dentro da pequena, já sem o goleiro na frente, mas pegou embaixo da
bola e mandou por cima. Para sorte dele, pouco depois, Kieza sofreu pênalti. O
próprio camisa 9 bateu e deixou tudo igual em Salvador.
Segundo tempo
O
segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro: Bragantino em cima. Aos 5,
da entrada da área, o volante Jocinei bateu forte e assustou o goleiro Douglas
Pires. Minutos depois, o atacante Jobinho passou por dias e finalizou por cima
da meta tricolor.
Aos
12, após cobrança rápida de escanteio, o meia Wigor arriscou e o camisa 1 do
Bahia espalmou. Os lances iniciais acordaram o Bahia, pelo menos desta vez.
Cicinho cobrou lateral na área e Kieza, de costas para o adversário, fez um
excelente trabalho de pivô. Girou e tocou para Maxi Biancucchi, de primeira,
marcar o segundo gol do Bahia na
partida: Bahia 2x1.
A
vantagem do Bahia por muito pouco não foi anulada aos 19 minutos. Em cobrança
de falta, o zagueiro Gilberto cabeceou e o goleiro Douglas Pires brilhou. A resposta
do esquadrão foi imediata, aos 20 minutos. Rômulo cobrou falta com perfeição e
carimbou o travessão.
O
perigo da jogada aérea na defesa do Bahia parecia não ter fim. Aos 34, o
zagueiro Gilberto aproveitou o escanteio e testou no canto direito. Para sorte
do Bahia, a bola passou muito próximo ao poste direito e não entrou. A pressão
visitante era grande em busca do gol de empate. Aos 37, o atacante Rodolfo
entrou na área e mandou uma bomba em cima do goleiro Douglas Pires.
Kieza
fez linda jogada e sofreu pênalti. Souza cobrou com categoria e marcou o
terceiro tricolor. No fim, o Bragantino ainda diminuiu. O centroavante Lincolm
testou e marcou.
Bahia 3 X 2 Bragantino (SP) - 25ª
rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
Árbitro:
Alisson Sidnei Furtado (TO)
Auxiliares:
Francisco Casimiro de Sousa e Natal da Silva Ramos Júnior (TO)
Cartões:
Jailton, Kieza, Douglas Pires / Luan, Renan, Wigor
Gols:
Gilberto, Kieza, Maxi, Souza e Lincolm.
Público:
8.543
Renda:
R$ 181.719,00
Bahia:
Douglas Pires, Cicinho, Robson, Jaílton
e Ávine (Vitor); Yuri, Gustavo Blanco (Rômulo), Tiago Real e Eduardo
(Souza); Maxi Biancucchi e Kieza. Técnico: Sérgio Soares.
Bragantino:
Douglas; Alemão, Éder Lima, Gilberto e Moisés; Jocinei, Renan (Diego Cardoso),
Wigor e Chico (Diego Maurício); Jobinho (Rodolfo) e Lincolm. Técnico: Wagner
Lopes.
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