Acabou
o chamego entre a revolucionária diretoria e a esperançosa torcida do Bahia. A crise se instalou de vez no Bahia. Tanto que nesta segunda-feira, 28, o Fazendão amanheceu com a sua entrada pichada de frases como "Não aguentamos mais" e "Acabou a paz".
Colaboração
de foto: Felipe Santana/BahiaNotícias
Os
dizeres vinham de torcedores revoltados com a entrada do time na zona de rebaixamento
do Brasileirão. Sem vencer há nove jogos, o Tricolor ocupa a vice-lanterna do
campeonato. Porém, as manifestações
seguiram. Por volta das 17h30, pouco depois do treino, o carro de Maxi
Biancucchi foi cercado, esmurrado e apedrejado a cerca de 300 metros do
Fazendão.
O
clube não só confirmou o fato como o condenou e colocou seu departamento
jurídico à disposição do atacante argentino para que ele prestasse queixa à
polícia. Contactado por A TARDE, o empresário de Maxi, Régis Marques, também
confirmou o fato e disse que o jogador não queria comentar o assunto.
Após
o ataque ao carro do argentino, os demais atletas do tricolor tiveram de ser
escoltados pela polícia quando deixaram o Fazendão.
Bamor nega envolvimento
A
Bamor, principal torcida organizada tricolor, negou qualquer envolvimento com
os episódios: "Também gostaríamos de saber quais foram as pessoas que
tomaram essa atitude burra. O Bahia precisa de paz para voltar a vencer. E por
que o Maxi?! Não temos nada contra ele. Nós da Bamor não aceitamos essa
acusação. Quando tem algum problema no Bahia, logo usam nosso nome de maneira
indevida. Somos, assim como os jogadores, pais de família e todos merecemos
respeito. Claro que a Bamor vai se posicionar sobre a má fase do Bahia. Mas,
quando isso ocorrer e tomarmos alguma atitude, todos saberão que fomos nós.
Nunca fizemos nada às escondidas. O que queremos agora é um diálogo direto com
os jogadores. Estamos buscando essa proximidade por intermédio de alguns
membros da diretoria e do departamento de comunicação do clube", disse
Luciano Venâncio, um dos diretores da torcida.
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