Depois
de jogar um futebol peba no empate sem gols diante do América-MG, em Belo
Horizonte ontem (7), o Bahia fechou o caixa com um enorme prejuízo: perdeu o
meia Lincoln para o Ba-Vi de domingo.
Foto: Gabriela Simões
Nos
cálculos preliminares do departamento médico, o veterano jogador vai emendar o
período de tratamento e recuperação com o recesso do Campeonato Brasileiro para
a disputa do Mundial. Lincoln torceu o joelho na segunda etapa da partida
insossa como purê de chuchu valendo pela segunda etapa da Copa do Brasil.
O
meia chocou-se com um adversário e ao pisar no gramado e torceu o joelho
direito. A articulação inchou e lágrimas regaram o gramado do Independência. O
médico da delegação, Daniel Araújo, disse que o jogador sofreu um derrame
articular com ruptura parcial do Ligamento colateral medial do joelho direito. Na
manhã quinta-feira (8) Lincoln faria um exame de imagem ainda em BH para saber
a real extensão da lesão. Lincoln é mineiro e recebe conforto dos parentes.
Outro
prejuízo para o time não foi tão doloroso, mas significativo em véspera de
Ba-Vi: pela primeira vez na temporada o Bahia não fez gol, além de quase nada ter
criado para merecer. A ausência do atacante Rhayner, vetado por acusar dores
musculares, foi determinante para o fraco desempenho ofensivo. O técnico
Marquinhos reconheceu a noite sem brilho, lamentou a contusão de Linconl, mas
ressaltou que ao time não faltou raça.
O
volante Fahel, também mineiro e criado do América, reclamou que seus
ex-companheiros apelaram para a violência e denunciou ter levado um tabefe fora
do lance. Marquinhos prometeu para o Ba-Vi das 18h30, na Fonte Nova, um time
mais vibrante, capaz de ampliar a escrita de sete partidas sem perder para o
arquirrival:
"Domingo vamos forte, procurando vencer.
Vamos preparar bem a equipe. A equipe do Bahia é forte, tem que estar preparada
e vai estar preparada para vencer, lógico que respeitando nosso adversário, que
tem a semana inteira para trabalhar".
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