O
ataque do tricolor baiano, pela primeira vez no ano, passou noventa minutos em
branco. Lá atrás, com uma dose de sorte, contou com uma noite pouco inspirada
do time mineiro. Resultado desta soma? Jogo ruim e um empate sem gols entre
América Mineiro e Bahia na noite desta quarta-feira (7), no Estádio
Independência, pela Copa do Brasil.
Na
próxima partida que acontecerá em Salvador, quarta-feira (14), na Arena Fonte
Nova, um novo placar sem gols levará a decisão da vaga para os pênaltis. Então,
para o tricolor baiano, só resta vencer o time mineiro para chegar na terceira
fase da competição nacional. Antes disso, no domingo (11), o esquadrão tem pela
frente o primeiro clássico do Campeonato Brasileiro da Série A, contra o
Vitória, às 18h30.
Início de jogo faltoso
O
adversário mudou, era o América Mineiro, mas os minutos iniciais lembraram a
partida do Bahia contra o Botafogo. Muitos erros de passe, muitas faltas e
pouco tempo de bola rolando no Estádio Independência. Baianos e mineiros não
eram criativos.
O
tricolor chegou pela primeira vez aos 11 minutos. Maxi Biancucchi cruzou, mas
Lincoln chegou atrasado e não conseguiu desviar para o gol, deixando a bola
passar por toda extensão da grande área. A jogada serviu para acordar o time
mineiro. Aos 16 minutos, após cruzamento de Obina, o atacante Ricardinho bateu
rasteiro, mas sem direção, pela linha de fundo. Foi a primeira finalização
perigosa do América no Independência.
América cria mais
chances
Aos
27, Obina passou por Titi e caiu na grande área. O árbitro demorou, mas apontou
para marca do pênalti. No entanto, ao consultar o auxiliar, voltou atrás.
Considerou o lance normal e advertiu o atacante do time mineiro com o cartão
amarelo por simulação. O América cresceu. Ainda que sem trabalhar, Marcelo
Lomba viu sua meta ser alvo de inúmeros arremates. Aos 36, o volante André
Girotto finalizou e levou muito perigo. A finalização passou muito próxima ao
poste esquerdo.
E
a grande chance do primeiro tempo só aconteceu aos 44. Ricardinho cruzou para
área e toda sistema defensivo do Bahia parou. Tchô, dentro da pequena área,
desviou e acertou o travessão. No rebote, antes do adversário, o volante
Uelliton se recuperou e cortou a bola da área. Foi a melhor chance da etapa
inicial.
Segunda etapa
No
segundo tempo, o primeiro time a criar uma oportunidade de abrir o placar foi o
Bahia. Aos 13 minutos, em cobrança de falta, Anderson Talisca tentou
surpreender Matheus, mas o goleiro estava bem posicionado e encaixou. O time da
casa não se intimidou e, aos 16 minutos, quase abriu o placar.
Tchô
encheu o pé, do lado direito da grande área, e o goleiro Marcelo Lomba realizou
uma bela defesa. E o coelho era mais perigoso. Aos 20, após cobrança de falta,
o goleiro Marcelo Lomba errou o tempo de bola e não cortou. Obina estava no
segundo pau, sem marcação, mas cabeceou errado. Outra boa chance da equipe
mineira inaugurar o marcador que foi desperdiçada.
Marquinhos
antes dos 25 minutos já havia realizado as três modificações, duas delas por
causa de lesões. Os substitutos, porém, não influenciaram positivamente na
equipe. O Bahia era bem diferente da equipe das últimas apresentações no Brasileirão.
Foi uma equipe, na segunda etapa, preocupada em marcar e explorar os
contra-ataques, que não saíram.
Aos
41, mais uma vez sozinho, Obina teve outra chance de marcar o gol e perdeu.
Henrique cruzou na medida, mas o camisa 9 tocou mal na bola e desviou em
direção a linha de fundo. Marcelo Lomba, parado, e sem chances de alcançar o
toque, apenas acompanhou ao lance.
América (MG) 0 X 0 Bahia – 2ª fase da Copa do Brasil
Árbitro:
Celio Amorim (SC)
Auxiliares:
Carlos Berkenbrock (SC) e Jose Roberto Larroyd (SC).
Cartões
amarelos: Obina (América-MG) / Talisca (Bahia)
América (MG) - Matheus; Elsinho
(Williams), André, Thiago Santos e Gilson; Leandro Guerreiro, Andrei Girotto,
Tchô (Henrique), Pablo; Ricardinho (Diney). e Obina. Técnico: Moacir Júnior.
Bahia - Marcelo Lomba; Railan,
Demerson, Titi e Pará; Fahel, Uelliton, Pittoni, Lincoln (Henrique) e Maxi
Biancucchi (Rafinha); Talisca (Branquinho).Técnico: Marquinhos Santos.
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