O
Campinense precisava vencer e tratou de mostrar as garras, logo aos 5 minutos. Primeiro,
em cobrança de falta, o lateral Edy jogou na área e Douglas Pires tirou de
soco. No minuto seguinte, o volante Neto bateu de fora e o arqueiro tricolor
espalmou. Não demorou muito tempo para Douglas Pires ser importante.
Aos
7, o atacante Filipe Alves encheu o pé e o camisa 1 do Bahia, com a ponta dos
dedos, mandou para escanteio. Duas boas defesas em menos de cinco minutos. O
Bahia chegou muito timidamente ao ataque somente aos 15 minutos. Após tabela na
frente da área, Williams Santana arriscou fraco demais e a bola ficou tranquila
nas mãos do goleiro Gleidson.
Aos
18, o tricolor chegou ao primeiro gol, que não valeu. Chicão cobrou falta
colocada e o goleiro Gleidson espalmou. No rebote, bem à frente da linha
defensiva, o atacante Zé Roberto completou para o fundo do gol, mas estava
impedido e a jogada foi anulada. Pouco depois, o camisa 9 teve outra chance.
Finalizou dentro da área e o arqueiro do Campinense mandou para escanteio. O
Bahia, mesmo com o time tão modificado, controlou o jogo depois da pressão
inicial do Campinense. Ainda assim, aos 36 minutos, levou um grande susto. Luiz
Fernando arriscou de fora e a bola pegou na rede pelo lado de fora. O tricolor
respondeu à altura no minuto seguinte.
Tchô
dominou na área, escolheu o canto e finalizou com muita categoria. A bola
caprichosamente passou muito próxima ao poste esquerdo. Antes do intervalo, aos
43 minutos, o Campinense novamente assustou o goleiro Douglas Pires. O volante
Neto soltou uma bomba da entrada e a bola tirou tinta do travessão, para sorte
da torcida tricolor.
Segundo tempo
O
Bahia, aos 8 minutos, quase abriu o placar no Estádio Amigão. Rômulo, Tchô e Bruno Paulista trocaram passes
até a bola chegar em Zé Roberto, que estava na grande área. O camisa 9
finalizou e o goleiro Gleidson conseguiu o desvio para escanteio.
Aos
15, após cruzamento na área, o goleiro Douglas Pires se atrapalhou sozinho e
deixou a bola escapar. Para sorte do Bahia, antes da finalização do
centroavante Filipe Alves, o arqueiro se recuperou e tirou a bola da grande
área. O esquadrão respondeu aos 20. Tchô bateu forte da entrada da área e o
goleiro Gleidson mandou para fora.
Tchô,
no primeiro tempo, bateu e a bola saiu.
Na etapa final, minutos antes, finalizou e o goleiro Gleidson pegou. Na
terceira tentativa o camisa 7 foi muito feliz e abriu placar, com um belo chute
colocado: Bahia 1 a 0.
A
vantagem tricolor quase foi por água abaixo aos 26 minutos. Gabriel cabeceou e
o goleiro Douglas Pires defendeu. Na sequência, ao tentar o gol de voleio, o
centroavante Alvinho mandou por cima da meta. Desesperadamente precisando do
triunfo, o Campinense foi para cima. Aos 33, a defesa do Bahia dormiu no ponto
e deixou Filipe Alves sozinho. Ele cabeceou, tirou de Douglas Pires, mas o
zagueiro Chicão evitou o empate em cima da linha.
O
Campinense teve outra chance de empatar; Aos 40, William apareceu na grande
área sem marcação. Bateu forte de perna direita, mas pela linha de
fundo.Fisicamente o Bahia não conseguia mais corresponder como nos minutos
iniciais, e isso empolgou o time da casa. Aos 43, após cobrança de falta,
Alvinho desviou e a bola pegou na rede pelo lado de fora. A torcida, que estava
do outro lado do lance, comemorou o gol que não existiu.
Aos
49 minutos do segundo tempo, a
Campinense conseguiu o gol de empate através de Negretti que finalizou quase da marca do
pênalti para empatar a partida.
Campinense 1 X 1 Bahia - 6ª
rodada da Copa do Nordeste
Local:
Estádio Ernani Sátiro (Amigão), em Campina Grande (PB)
Data:
18/03/15
Árbitro:
Cláudio Francisco Lima e Silva (SE)
Auxiliares:
Ricardo Guimarães Pereira e Victor Oliveira Cruz
Cartões
amarelos: Negreti, Filipe Alves (Campinense) / Robson, Rômulo, Carlos (Bahia)
Gols: Tchô (Bahia) e Negretti
Campinense:
Gledson, Edy (Reginaldo Jr), Gabriel, Jairo e Jefferson; Negretti, Neto,
Leandro Santos e Luiz Fernando (William); Felipe Alves e Alvinho. Técnico:
Francisco Diá.
Bahia:
Douglas Pires; Yuri, Chicão, Robson e Patric (Carlos); Feijão, Bruno Paulista,
Rômulo (Lenine) e Tchô (Luan); Williams Santana e Zé Roberto. Técnico: Sérgio
Soares.
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