No
domingo, o Bahia completará 55 anos do título nacional de 1959, quando venceu o
Santos por 3 a 1 no Maracanã. Por isso, os atletas entraram em campo com
camisas que estamparam os nomes dos jogadores que faturaram o caneco. Além
disso, o troféu esteve exposto no gramado.
Colaboração
de texto: Glauber Guerra/Bahia Notícias
Confira a entrevista de Sérgio Soares após a partida:
Na
partida ida, o Tricolor empatou em 0 a 0 com o Campinense e precisava de um
triunfo para garantir uma vaga nas semifinais do Nordestão. Precisando de um
triunfo, o Bahia começou pressionando. Logo no primeiro minuto, após sequência
de escanteios para o Tricolor, a bola sobrou para Tiago Real, que passou pela
marcação e chutou forte. A bola explodiu na rede pelo lado de fora.
Aos
quatro minutos, outro escanteio para o Bahia. Titi desviou, a bola ficou viva
na área, Tiago Real pegou a sobra e chutou por cima.
Com
uma “chuva” de escanteio no início da partida, a tendência era que o primeiro
gol do Bahia saísse por ali. E foi o que aconteceu. Aos cinco, Souza cobrou, a
defesa desviou, Kieza subiu junto
com o goleiro Gledson, desviou de cabeça
e mandou para o fundo das redes. E o atacante saiu para comemorar o seu quinto
gol no Nordestão.
Já
o Campinense, não conseguia passar do meio de campo e sofria com a forte
marcação do Bahia. O time paraibano só
conseguiu chegar com perigo aos 15 minutos. Reginaldo Júnior recebeu sozinho,
tentou passar pela marcação e chutou. A bola passou perto da meta de Douglas
Pires.
Mas
ficou só nisso. O Bahia continuava demonstrando superioridade no duelo. Aos 22, Léo Gamalho cruzou na área, Maxi
Biancucchi não conseguiu desviar, e Yuri não conseguiu chegar na bola. Aos 25,
um lance polêmico. Souza cruzou na área, Titi cabeceou, e a bola bateu na mão
do defensor do Campinense, mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique considerou
lance normal.
Quando
conseguia chegar ao setor ofensivo, o Campinense pecava na finalização. Aos 35, Pedrão cabeceou, mas a bola foi para
a linha de fundo. Já o Bahia, queria o
segundo gol para ficar mais tranquilo. Aos 37, Maxi desviou de cabeça e com a
ponta dos dedos, Glédson impediu o gol. Outra boa oportunidade desperdiçada
pelo Tricolor foi aos 41. Maxi fez grande jogada pela direita e cruzou. Gamalho
subiu, mas cabeceou para fora.
Segundo tempo
Assim
como na etapa inicial, o Bahia continuava dominando a partida. Aos oito, após cruzamento na área, Kieza caiu
e pediu pênalti, mas Marcelo de Lima Henrique mandou o jogo seguir. Aos dez,
Léo Gamalho recebeu na entrada da área e cruzou para Tiago Real. A bola passou
por todo mundo e se perdeu na linha de fundo.
O
atacante Maxi Biancucchi fez boa jogada aos 15, acabou derrubado e a bola
sobrou para Souza. Ele arriscou de longe e Gledson fez uma grande defesa. Apesar
do domínio, o Tricolor esbarrava no goleiro Gledson, que fez boas intervenções
e evitou que o placar fosse maior.
Maxi
Biancucchi, que demonstrou boa movimentação na partida, era o responsável por
criar as principais jogadas. Aos 27, o argentino passou para Zé Roberto e jovem arriscou o chute, mas a bola explodiu
na defesa.
O
final da partida ganhou contornos de drama, já que o Campinense marcasse um
gol, ficaria com a classificação. O time paraibano se lançou ao ataque em busca
do gol, mas sem sucesso. Já o Tricolor chegou com perigo com Maxi e Zé Roberto
nos minutos finais, porém o resultado não se alterou. E o Bahia carimbou a vaga
para as semifinais.
Bahia 1 X 0 Campinense - 2º
jogo das Quartas de final da Copa do Nordeste
Árbitro:
Marcelo de Lima Henrique
Auxiliares:
Clóvis Amaral da Silva e Ailton Farias da Silva
Cartões
amarelos: Yuri e Douglas Pires (Bahia); Leandro Sobral , Felipe Alves, Negretti
e Neto (Campinense)
Gol:
Kieza (Bahia);
Bahia:
Douglas Pires; Yuri, Thales, Titi, Patric (Feijão); Pittoni (Bruno Paulista),
Souza, Tiago Real; Maxi Biancucchi, Kieza e Léo Gamalho (Zé Roberto) .Técnico:
Sérgio Soares.
Campinense:
Gledson; Leyrielton (Willian), Pedrão, Jairo e Leandro Sobral (Gabriel Pimba);
Negreti, Neto, Luiz Fernando; Leandro Santos; Felipe Alves (Luquinha) e
Reginaldo Júnior. Técnico: Francisco Diá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário