Com
a posse do jovem presidente, o jornalista Marcelo Santana, hoje (17), à noite, no Lounge da imprensa na Arena Fonte
Nova, o Esporte Clube Bahia finalizou o seu primeiro processo de sucessão após
a intervenção judicial que devolveu a Democracia ao Clube.
Fotos:
Gabriela Simões
Mais
de quatro mil sócios votaram numa eleição que, além do Presidente e seu vice, elegeu
100 conselheiros para acompanhar o seu mandato. O exercício da Democracia no pleito
Tricolor poderia servir de modelo para
todos os clubes do Futebol Brasileiro. Cinco candidatos participaram da disputa
e todos aceitaram o resultado e atestaram
lisura de todo o processo de sucessão.
Um
dos momentos de grande tensão, foi na chamada do presidente responsável pela transição
democrática, Fernando Shimidt, também responsável pelo rebaixamento do Clube
para a segunda divisão do Futebol Brasileiro, este ano. Apesar do fracasso no
Brasileiro, Shimidt foi recebido com aplauso
e muito respeito por toda a comunidade tricolor presente.
Antes
de passar a chave do Fazendão para Marcelo Santana, o ex-presidente falou sobre
a sua passagem pelo Bahia. "Nós recebemos o Esporte Clube Bahia com patrimônio
zero. Na rua, não tinha lugar nem para
treinar. Estava de favor no Fazendão, em resultado de uma permuta mal feita. Nós
conseguimos renegociar o fato e deixamos hoje, o Bahia com dois campos de treinamento, o Fazendão e a Cidade Tricolor, e o patrimônio que era
zero passou a 100 Milhões de Reais", revela o ex-presidente.
Antes
de receber a chave do Fazendão, o Presidente do Bahia falou sobre seu sonho e
seu desafio. "O Bahia necessita ter uma gestão profissional, focada em resultados
para que o desempenho do time em campo seja o melhor possível. Um marketing competente,
um administrativo eficiente, um financeiro seguro para que o rendimento do 11 jogadores que entrar em campo seja o melhor possível",
planeja.
Em
seguida, o presidente anunciou o novo Diretor Executivo, Marcelo Barros.
"Ele vai responder pela área administrativa, financeira, patrimônio, controladoria.
Essa parte do Bahia como máquina, o Bahia estrutura. Amanha anunciaremos um
novo nome e outro na sexta-feira para o torcedor ter a tranquilidade de conhecer
aos poucos nossa equipe", explicou.
Sobre o trabalho que terá pela frente, o presidente
comentou: "A reapresentação é no dia 5 de janeiro e como presidente não
adiante eu reclamar do tempo. O tempo a
gente já conhecia, existia a questão
eleitoral que precisava ser respeitada, os prazos,os recursos jurídicos se
houvessem e a gente tem trabalhado já como candidato já fazia contatos. Agora eu
entendo que a gente tem que ter responsabilidade porque nossas decisões vão
indicar o caminho que o Bahia vai percorrer", explica.
"A
Série B é passageira para o Bahia. O Bahia é um time de série A e a obrigação e o compromisso que tenho com
o torcedor é de devolver o Bahia à primeira divisão do Campeonato Brasileiro já em 2016. Trabalho, focado em resultado,
objetivo, meta, prazo, cobrança. Uma reformulação ampla no departamento de
futebol, que foi a grande deficiência do Bahia este ano. A incompetência com
que o Bahia tratou o seu departamento de futebol", acredita.
Marcelo
ainda falou sobre a contratação de Jael. "É sim um atleta que temos interesse. Ele tem uma identificação com o torcedor. Já conversei
com seu empresário e perguntei como ele estava de amadurecimento como homem. Na
sua última passagem pelo Clube, Jael teve um comportamento, em um caso
específico, condenável de indisciplina interna e isso não pode acontecer. Caso ele retorne tem
que voltar como ídolo, com uma responsabilidade maior com o seu rendimento",
finalizou.
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