Na
tarde desta quinta-feira, em solenidade com as presenças da imprensa esportiva
e de conselheiros do clube, o Bahia resgatou oficialmente a propriedade do
Fazendão e, na mesma operação, garantiu ainda a obtenção da moderna Cidade
Tricolor, novo Centro de Treinamentos do Esquadrão de Aço.
Em setembro de 2013, quando a atual gestão assumiu, o clube não possuía nenhum patrimônio, com a sede de praia demolida e o Fazendão em nome da construtora OAS. Agora, além de tudo, também ganhará uma nova via de acesso ao CT, valorizando ainda mais o terreno, próximo ao aeroporto de Salvador.
Coletiva e Pronunciamento de Fernando Schmidt:
Coletiva e Pronunciamento de Fernando Schmidt:
A retomada
de um imóvel e a ampliação com outro totalizam um valor de cerca de R$ 100
milhões. A
manutenção da Cidade Tricolor será feita pela OAS até maio de 2015. “É com
muita emoção que faço o anúncio dessa negociação e apresento isso como legado
deste mandato-tampão, de pouco mais de um ano, que estamos concluindo”, disse o
presidente Fernando Schmidt.
“Recebemos
o clube com zero em caixa, zero em patrimônio, zero em documentos, zero em
planejamento, zero em transparência, quase zero em sócios. Importante
ressaltar”, completou.
Até
então, não bastasse não possuir nenhum dos dois centros de treinamentos, o
Bahia ainda teria que pagar R$ 12 milhões (valor de 2012) e ceder 25% das
transcons da desapropriação da sede de praia. O novo acordo resgata para o
clube ambas as propriedades e acrescenta ainda o terreno denominado “Vale das
Margaridas”, que permite o acesso direto ao Fazendão pela via Cia/Aeroporto.
Entenda a mudança do cenário no vídeo ao final desta reportagem.
A
transação remodelada chega ao valor aproximado de R$ 23,5 milhões (saldo da
permuta + percentual de Transcons + terreno) e será paga do seguinte modo:
a)
R$ 13,5 milhões a serem descontados das Transcons, a 100% do valor de face (sem
deságio)
b)
R$ 10 milhões em 10 anos, acrescidos dos encargos financeiros
O
acordo com a Prefeitura de Salvador envolvendo o pagamento decorrente da
desapropriação da sede de praia, somente à espera de formalização do negócio,
também permitirá que todos os débitos do Bahia referentes a Tributos Municipais
sejam deduzidos, além de viabilizar o repasse de um percentual à OAS, como
forma de pagamento pela transação do novo CT e Fazendão. O saldo restante será
negociado no mercado, com objetivo de transformar o valor das Transcons remanescentes
em investimento para o clube.
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