Outra
chance desperdiçada. Antes de entrar em campo, os resultados deixaram nas mãos
do esquadrão mais uma vez a chance de sair da zona do rebaixamento, caso
conseguisse vencer.
Colaboração
de texto: Felipe Santana/Bahia Notícias
Foto: CAPConfira entrevista de Gilson Kleina:
O
que não aconteceu. Em um jogo para ser esquecido, de pouca inspiração das duas
equipes, Atlético Paranaense e Bahia ficaram no empate sem gols na noite deste
domingo (24), na Arena da Baixada. Com o
ponto conquistado, o Bahia apenas deixou para trás o Coritiba na classificação.
Ou seja, na 18ª posição, ainda presente na temida zona do rebaixamento, o
tricolor baiano segue longe de Salvador.
Na
quarta, em Porto Alegre, estreia na Copa Sul-Americana contra o Internacional,
no Beira-Rio, e no próximo final de semana enfrenta o Grêmio, também na capital
gaúcha, já pelo Brasileirão.
Com
menos de um minuto, pela esquerda, o Bahia chegou com perigo. Guilherme Santos
avançou e cruzou rasteiro para Emanuel Biancucchi. O meia pegou muito embaixo
da bola e isolou uma boa chance de abrir o placar. Foi o único lance de perigo
das duas equipes nos primeiros 10 minutos.
Aos
11, na primeira investida, o Atlético Paranaense assustou muito timidamente.
Após cobrança de escanteio, o centroavante Cléo cabeceou e mandou por cima da
meta de Marcelo Lomba. O time mandante só assusto verdadeiramente o goleiro
tricolor aos 19 minutos. Cléo passou por Demerson, na intermediária, e
arrancou. Fez o cruzamento, mas para sorte do Bahia, o atacante Marcelo chegou
atrasado e não conseguiu completar para o gol.
O
jogo era muito ruim tecnicamente. O Atlético adiantava a marcação, tentava
diminuir o espaço do Bahia, e conseguia. Por outro lado, quando tinha a bola,
errava demais e entregava rapidamente a bola ao time baiano. A história pelo
lado do esquadrão não era muito diferente. Esperando o contra-ataque, a partida
do Bahia era ruim, e a quantidade de erros de passes era absurda, tanto é que
até os 35 minutos foi apenas uma finalização em direção ao gol de Weverton.
Aos
41, em cobrança de falta, o time da casa chegou com perigo. Bady bateu fechada,
buscando o ângulo esquerdo, mas Marcelo Lomba estava atento e encaixou sem
grandes problemas.
Etapa final
Atlético
e Bahia voltaram para o segundo tempo sem modificações. Sem mudanças de peças,
e sem alterar também o fraco futebol apresentado nos primeiros quarenta e cinco
minutos. As duas equipes, até os 10 minutos, sequer tiveram a capacidade de
proporcionar aos torcedores uma oportunidade de tirar o zero do placar. Aos 12,
quando conseguiu chegar, o time da casa falhou na pontaria. Natanael cobrou
falta muito fechada, na tentativa de surpreender Marcelo Lomba, mas pegou muito
embaixo da bola e mandou por cima da meta.
Os
treinadores esperaram pelos 15 minutos iniciais para mudar e tentar dar uma
nova cara aos times. No furacão, o jovem Douglas Coutinho entrou para dar mais
velocidade no lugar de Bady, enquanto Gilson Kleina pelo lado do Bahia
surpreendeu a todos. Tirou o volante Léo Gago e colocou o lateral Diego Macedo.
A
mudança tricolor, inicialmente, surtiu efeito. Aos 22, após troca de passes, o
lateral Diego Macedo entrou na área e bateu forte para primeira boa defesa do
goleiro Weverton na partida. Sete minutos depois foi a vez do dono da casa
assustar, e muito. Douglas Coutinho tabelou com o centroavante Cléo e recebeu o
cruzamento. Livre, dentro da área, o camisa 32 cabeceou muito mal e mandou por
cima a melhor chance do jogo até então.
O
furacão cresceu. Aos 38, Marcelo tocou para área e contou com o escorregão de
Titi. O atacante Bruno Mendes, que não tinha nada com isso, recebeu livre de
marcação na área. Pensou, ajeitou e finalizou para uma excelente defesa de
Marcelo Lomba.
Atlético (PR) 0 X 0
Bahia -
17ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Local:
Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro:
Sandro Meira Ricci (PE)
Auxiliares:
Clóvis Amaral da Silva e Elan Vieira (PE)
Cartão
amarelo: Bady (Atlético-PR) / Maxi (Bahia)
Atlético (PR) - Weverton; Sueliton, Cleberson, Dráusio e
Natanael; Deivid, João Paulo, Bady (Douglas Coutinho) e Marcos Guilherme
(Otávio); Marcelo e Cléo (Bruno Mendes). Técnico: Doriva.
Bahia - Marcelo Lomba;
Roniery, Demerson, Titi e Guilherme Santos; Fahel, Rafael Miranda, Léo Gago
(Diego Macedo) e Emanuel (Henrique); Maxi (Rafinha) e Kieza. Técnico: Gilson
Kleina.
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