O
Bahia está definido e cheio de desfalques para enfrentar o Cruzeiro, líder do
Brasileirão, no Estádio Mineirão. Na manhã desta quarta-feira (10), no
Fazendão, o treinador Gilson Kleina comandou um trabalho tático e repetiu a
formação utilizada no primeiro treino da semana.
Foto:
ECB
Com
nove desfalques, o técnico do Bahia modificou a estrutura tática que colocou em
campo nas últimas apresentações. Por isso, contra o time mineiro, nesta
quinta-feira (11), a equipe tricolor voltará a jogar com três volantes. Na
defesa, com Roniery lesionado e Pará suspenso, Railan e Guilherme Santos foram
os escolhidos pelo treinador.
No
meio de campo, ao invés de uma linha de quatro Kleina optou por formar um
antigo trio de volantes. Um pouco mais à frente, sem Diego Macedo e Kieza, o
comandante do tricolor baiano trabalhou a equipe com três atacantes: Rafinha,
Maxi e Rhayner.
A
formação que deve enfrentar o Cruzeiro: Marcelo Lomba, Railan, Lucas Fonseca,
Titi e Guilherme Santos; Fahel, Rafael Miranda e Léo Gago; Rafinha, Rhayner e
Maxi Biancucchi. Os reservas treinaram com Guido; Galhardo, Adailton, Uelliton
e Potita; Feijão, Bruno Paulista, Branquinho e Emanuel Biancucchi; William
Barbio e Alessandro.
Os
demais jogadores participaram de uma atividade técnica. O meia Marcos Aurélio e
o atacante Jeam treinaram e devem ficar à disposição para o jogo contra o
Figueirense, domingo (14), em Feira de Santana.
Técnico reclama
contratação de um meia
Gilson
Kleina voltou falar sobre a necessidade de reforçar o elenco (10), e lamentou o
veto do Palmeiras quanto à liberação dos jogadores Mazinho Patrick Vieira que
sequer estão sendo utilizados por Dorival Júnior. "Eu achei que Patrick e
Mazinho seriam importantes, nos ajudariam muito, mas o Palmeiras negou.
Precisamos trazer outro. O mercado não está fácil, a diretoria está
tentando", disse.
Kleina
admite que exista uma conversa do Bahia com outros jogadores para posição, mas
assim como na situação de Mazinho e Patrick há é necessário que os clubes aos
quais estejam agregados os liberem. "Os jogadores que falei demonstraram
interesse de vir, de jogar no Bahia, e isso é bacana. Mas, novamente, depende
do clube conceder uma liberação", afirmou.
Caso
não concretize mais uma negociação, Gilson Kleina promete dar chance a dois
jogadores do time sub-20, que ele preferiu não divulgar os nomes.
Demerson está vetado
Agora
na reserva, o zagueiro Demerson seria uma opção para o sistema defensivo no
jogo contra o Cruzeiro. Seria caso não fosse vetado pelo departamento médico do
clube.
Com
dores nas costas, Demerson sequer participou dos treinamentos com bola da
semana, até então, e por isso teve a sua participação vetada no jogo diante do
líder do Campeonato Brasileiro da Série A.
Demerson,
que estava relacionado pelo técnico Gilson Kleina, ficará em tratamento médico
na capital baiana. Por isso, de última hora, o zagueiro Adailton foi chamado
pelo treinador para ficar no banco de reservas.
Além
de Demerson, o Bahia não contará com outros nove jogadores: Lincoln, Marcos
Aurélio, Jeam, Uelliton, Henrique, Kieza, Pará, Roniery e Diego Macedo.
Titi está irado com
apedrejamento de carro
Titi
chegou um pouco atrasado, liberado pelo clube para resolver problemas pessoais,
mas cumpriu com sua obrigação. Esteve no Fazendão, participou da atividade
tática e está confirmado entre os titulares para enfrentar o Cruzeiro.
Depois
de ter o carro apedrejado na noite de terça-feira (9), ao sair do treinamento
do CT do Bahia, o zagueiro não fugiu das perguntas e concedeu entrevista
coletiva, na manhã desta quarta-feira (10), quando comentou a agressão.
Para
Titi, que demonstrou o sentimento de insegurança, o responsável por apedrejar
seu carro não representa os torcedores do Bahia. "Somos contra a qualquer
atitude de violência. O que aconteceu comigo, ontem, e já havia acontecido com
Maxi não condiz com o torcedor do Bahia. Situação como essa nos deixa
extremamente triste, chateado", lamentou.
Titi
voltou a falar do comportamento da torcida e novamente criticou o ato de
violência, desta vez, direcionada a ele. Para o defensor, desde que seja sem
violência, os tricolores podem e deve cobrar ao time pelo atual momento na
classificação.
"Eu
sou a favor que o torcedor cobre, sim, mas de maneira civilizada. Que ele vá ao
estádio, compre o ingresso, e depois possa vaiar e até xingar. Mas, quando se
trata de violência, a gente é contra", disse.
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