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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Falcão quer que o Bahia tenha resultado e jogue bem

O novo treinador do Bahia quer formar um time que ganhe, mas que entre para história porque joga bem e não apenas porque conseguiu o resultado.

Imagens: Gabriella Simões
Por: Miguel Brusell

O Bahia apresentou hoje (7) à tarde, em entrevista coletiva, o técnico Paulo Roberto Falcão que vai substituir à Joel Santana, no comando do tricolor. Falcão chegou ontem à salvador,assinou contrato com o Bahia foi apresentado à imprensa, mas retorna ainda hoje para Porto Alegre, para tratar da sua mudança, se apresentando em definitivo na sexta feira.

O primeiro compromisso do novo treinador será o primeiro BaVi do ano, no próximo domingo, no Estádio de Pituaçu, partida válida pela oitava rodada do Campeonato Baiano de Futebol. Antes disto, o Bahia ainda enfrenta, amanhã, ao Vitória da Conquista em partida válida pela sétima rodada do Baiano, ainda sob o comando do auxiliar técnico Eduardo Souza.

Afastado do futebol desde julho, quando deixou o comando técnico do Internacional, Falcão falou sobre o que o motivou a aceitar o convite do Bahia. “Eu me sinto muito honrado em participar deste momento do Bahia. Depois de 17 anos trabalhando na televisão, rádio e jornal, antes da Copa da África, senti a necessidade de voltar a trabalhar no futebol. Foi uma decisão pensada, que tem muito a ver com a minha formação, estava numa posição confortável, mas eu quis voltar a viver de novo esta adrenalina do Campo. Me sinto muito feliz, honrado e a Bahia, aliás, é um lugar que escolhi para passar muitas férias com aminha família”, explicou o novo treinador.

Falcão também falou da dificuldade de se pegar um time já com o campeonato em andamento e sem participar da formação do elenco. “É sempre bom você pegar um time na pré temporada, ter condições de escolher na montagem do time, mas isso é muito difícil de acontecer. Então, a maior dificuldade é que você tem jogo a cada três dias, mas isso é em qualquer campeonato. Até começar o campeonato Brasileiro é assim. Tem que estabelecer prioridades, tem que olhar o todo, mas privilegiar a prioridade”, acredita.

Falcão também falou da nova ordem do futebol mundial. “É interessante que os jogadores de ataque tenham a preocupação de marcação também. Não dá para exigir que um centroavante marque, mesmo, mas é possível que ele feche o espaço e criem uma certa dificuldade para defesa adversária, para que o meio campo não fique sobrecarregado e, consequentemente, que defesa também não sobrecarregue. Muitas vezes um time toma não sei quantos gols, ai se critica a defesa, mas, um time de futebol não é só a defesa quando defende e nem só o ataque, quando ataca. Acho que a gente tem que criar um time que possa, coletivamente, funcionar. Ser forte no ataque, ser forte na defesa, claro que não é fácil, mas o objetivo é criar condições para que você não muda as características dos jogadores. Isso requer tempo, requer que se comece a fazer isto nas divisões de base, que o jogador da divisão de base se condicione a fechar os espaços. Eu gosto que o atacante ajude. Que ele recomponha, que feche os espaços, que entenda que a marcação começa ali para ter um time compacto. Que a gente possa chegar na frente com garantia de que não vai ter um time vulnerável. Quero formar um time que ganhe, mas que entre para história porque jogue bem e não apenas porque conseguiu o resultado”, concluiu o treinador.

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